Como se eu tivesse parado, e realmente parei, nos últimos meses eu fui rendido preso por mim, por meus problemas e perseguido por meus erros, aos quais eu mesmo deu muita importância e ajuda, eu criei meu cativeiro, dentro de uma bolha de conforto, eu me refugiei e me prendi dentro de mim, enquanto o mundo ao meu redor incendiava. As feridas foram fechadas mas existem cicatrizes profundas que ainda me lembram a dor do que eu perdi, fiquei como um homem que perde uma mão e ainda a sente, ainda está apegado a sensação de ter, e perder parece absurdo demais para se acreditar, e então o que eu decidi dentro dessa maré de ressentimento foi Recomeçar, com todos os maiúsculos disponíveis, recomeçar minha vida, um lugar novo, pessoas novas, uma vida nova e então tudo o que eu tinha de antigo não teria mais importância, não me atingiria, eu estaria seguro, mas o que eu percebi, e isso foi a alguns minutos, que não existe este verbo, não existe recomeçar, voltar ao ponto zero, pois somos feitos de memórias, experiências, alegrias, tristezas, coisas que nos orgulham e nossos ressentimentos, quem somos é construído nessa base e principalmente no meu caso onde um erro muda o seu caminho você se pega olhando pra trás tentando voltar, mesmo que só em pensamento, mas não dá certo, não existe volta, não existe recomeço, o único verbo que pode se aplicar ao que eu estou passando agora é COMEÇAR, mesmo com toda a minha história, com toda a minha bagagem, é começar, andar e seguir e fazer o que eu preciso fazer, o que minha intuição me indica, confiar nesses instintos básicos de sobrevivência, pois esse é o único ponto de referencia que eu tenho no momento
Que drama, faz pouco tempo que viraste adulto, tem muito pra apanhar ainda. Reclamavas que as vezes eu falava como velho, agora é tu que tá nesse papel. E não fica sem escrever isso faz mal, há e cuidados com as virgulas não por frescura de gramatica, mas tá deixando o teu texto confuso.
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